ORCHIDACEAE

Bulbophyllum chloroglossum Rchb.f. & Warm.

Como citar:

Danielli Cristina Kutschenko; Tainan Messina. 2012. Bulbophyllum chloroglossum (ORCHIDACEAE). Lista Vermelha da Flora Brasileira: Centro Nacional de Conservação da Flora/ Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro.

LC

EOO:

491.358,151 Km2

AOO:

172,00 Km2

Endêmica do Brasil:

Sim

Detalhes:

A espécie ocorre no Cerrado e Mata Atlântica, nos estados de Goiás, Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro e Paraná (Barros et al., 2011). Mancinelli (2011) categorizou a espécie com (EN) Em Perigo para o estado do Paraná. Segundo ele a espécie é conhecida para, apenas, três localidades, com área de ocorrência inferior a 5.000Km². Já Smidt (2007) afirma que a espécie possui ampla distribuição, normalmente em área de contato entre Mata Atlântica e Cerrado, entre 450 e 1300m de altitude e aparentemente sem pressão de coleta, poré rara em cultivo.

Avaliação de risco:

Ano de avaliação: 2012
Avaliador: Danielli Cristina Kutschenko
Revisor: Tainan Messina
Categoria: LC
Justificativa:

?<i>Bulbophyllum chloroglossum </i>é uma espécie ocorrente em ambientesde Cerrado e Mata Atlântica nos estadosde Goiás, Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro e Paraná entre 450 e 1300 m dealtitude. Possui uma extensão de ocorrência de 423.360km². A espécie éabundante, de ampla distribuição e aparentemente não sofre pressão de coleta.Desta forma, <i>Bulbophyllum </i><i>chloroglossum </i>é uma espécie Menos preocupante (LC). Entretanto, a perda de habitat poderá ser uma ameaça direta futuramente.

Perfil da espécie:

Obra princeps:

Esta espécie é semelhante a B. micranthum, porém é diferenciada pela sua inflorescência longa, contendo cerca de 64 a 80 flores e pelos seus pseudobulbos de coloração castanha de aspecto lustroso (Mancinelli, 2011)

Valor econômico:

Potencial valor econômico: Desconhecido

Ecologia:

Biomas: Cerrado, Mata Atlântica
Fitofisionomia: Floresta Ombrófila Densa, Floresta Ombrófila Mista (Barros; Rodrigues; Batista, 2009)
Habitats: 1.6 Subtropical/Tropical Moist Lowland, 1.9 Subtropical/Tropical Moist Montane
Detalhes: Ervas preferencialmente epífitas (Smidt, 2007), perene (Menini Neto, 2005) com floração de outubro a fevereiro (Smidt, 2007)

Ameaças (1):

Estresse Ameaça Declínio Tempo Incidência Severidade
1 Habitat Loss/Degradation (human induced)
A vegetação nativa da região central de São Paulo, vem sendo fragmentada ao longo dos anos devido à intensa atividade econômica. Estima-se que cerca de 96% do cerrado já foi derrubado, principalmente a partir de 1960 (Kronka et al., 1998; Soares et al., 2003 apud Ferreia; Lima; Pansarin, 2008). Além do Cerrado, as Florestas Mesófilas Estacionais Semideciduais também vêm sendo devastadas principalmente pelo avanço das lavouras de cana-de-açúcar (Ferreia; Lima; Pansarin, 2008).

Ações de conservação (1):

Ação Situação
1.2.1.3 Sub-national level on going
A espécie foi considerada Vulnerável (VU) na Lista vermelha da flora do Paraná (SEMA/GTZ-PR, 1995).